A doença da Leishmaniose é a parasitária do tipo Leishmania que é transmitida a partir da picada do mosquito infectado. Essa doença afeta as células fagocitárias prejudicando o sistema imunitário do animal, podendo até, atingir órgãos e também a medula óssea.

No post de hoje, iremos falar um pouco sobre a doença da leishmaniose, como sintomas, tratamento e prevenção e assim, deixar os tutores sempre atentos a quaisquer riscos relacionados a esta zoonose.

Essa doença existe de duas formas, a visceral e a  cutânea, porém a mais comum entre os cães é a visceral. sendo como principais sintomas:

O que é a doença leishmaniose canina? 

Como dito anteriormente, a leishmaniose canina é uma zoonose parasitária, transmitida através da picada do mosquito infectado, conhecidos como “mosquito-palha” ou “birigui”. Essa doença pode apresentar-se de duas formas: a visceral e a  cutânea.

Visceral:

A leishmaniose visceral é a forma mais agressiva da doença, sendo a principal responsável por grande parte do número de óbito dos animais que possuem leishmaniose.

Por ser mais agressiva, ela acaba por atingir órgãos internos, sendo os mais afetados o baço, medula óssea, linfonodos, fígado e pele.

Cutânea:

Como seu próprio nome já indica, a leishmaniose cutânea, atinge a pele e mucosas do animal, podendo causar feridas únicas ou múltiplas. Na maioria dos casos, esse é o tipo menos agressivo da leishmaniose.

Como saber se meu animal tem leishmaniose?

Para conseguir identificar a doença é necessário ter atenção em qualquer sintoma apresentado, sendo os principais:

• Perda de peso e falta de apetite;
• Lesões na pele, principalmente nas regiões da face e orelhas;
• Crescimento exagerado das unhas de forma quebradiça;
• Palidez nas mucosas;
• Aumento do volume abdominal – devido a acumulo de líquido;
• Febre.

Em casos mais graves, a leishmaniose pode levar à falência dos rins e outras complicações que podem ser fatais ao animal. Em caso da presença de qualquer um desses sintomas, procure o mais rápido possível o auxílio de um médico veterinário, para assim, receber o tratamento e diagnóstico correto.

Qual o tratamento da leishmaniose?

Devido a leishmaniose canina se apresentar de duas formas possíveis, o tratamento da doença será feito correspondentemente ao seu tipo.

Tratamento da leishmaniose cutânea:

Geralmente, o tratamento da leishmaniose cutânea é feito através de medicamentos específicos para doença, podendo ser administrado de forma oral e/ou intravenosa.

Leishmaniose visceral:

Por ser mais grave na maioria dos casos, o tratamento da leishmaniose visceral é um pouco mais complexo. Geralmente, a doença é tratada por medicamentos e terapias complementares, podendo ser um período mais longo de cuidados.

Além disso, existem outros cuidados que podem auxiliar no tratamento da leishmaniose canina independentemente do seu subtipo, como troca na alimentação, uso de suplementos alimentares, pomadas e sprays nas feridas e entre outros.

A leishmaniose tem cura?

Infelizmente, não existe uma cura comprovada para a doença da leishmaniose visceral, sendo utilizado apenas tratamentos para melhorar a qualidade de vida do animal. Porém, nos casos cutâneos, o tratamento pode levar a recuperação total, desde que seja executado de maneira correta.

Ademais, outro fator importante para a recuperação do animal, é o diagnóstico precoce da doença, para que a mesma não atinja locais comprometedores. Por isso, é importante estar atento a qualquer sinal da doença e procurar um médico veterinário o mais rápido possível.

Prevenção da leishmaniose:

Melhor do que a cura de uma doença, é a prevenção contra a mesma, pois assim seu amigo de 4 patas não estará exposto a esta e outras diversas doenças.

Para a prevenção da leishmaniose, é importante estar com o antiparasitário de sua escolha  sempre dentro do prazo de proteção e também, manter uma rotina frequente de visitas ao seu médico veterinário.

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