Assim como os seres humanos, os animais de estimação também estão suscetíveis a uma variedade de doenças relacionadas a raça, idade, hábitos de vida e entre outros. Como responsáveis, é essencial estar ciente das principais doenças que podem afetar nossos companheiros peludos.
No artigo anterior falamos sobre as principais doenças de inverno, você pode acessar o conteúdo completo por aqui.
Neste texto, discutiremos algumas das principais doenças que podem afetar os animais de estimação para que possamos reconhecer os sinais precocemente e buscar tratamento adequado.
Quais são as principais doenças que afetam os animais de estimação?
Assim como os humanos, algumas espécies e raças estão mais propensas a ter determinadas doenças, por isso é necessário estar atento a qualquer sinal e procurar um médico veterinário o mais rápido possível. Algumas dessas doenças são:
Doenças respiratórias:
Infecções respiratórias, como a traqueobronquite infecciosa canina – conhecida como tosse canina, é muito comum em cães, especialmente aqueles que têm contato frequente com outros animais e a temperaturas frias.
Ademais, não só os cães, mas também os gatos podem ser afetados por infecções respiratórias superiores, como o complexo de rinotraqueíte felina. Geralmente essas doenças causam sintomas como:
- Tosse,
- Espirros,
- Secreções nasais e nos olhos,
- Dificuldade respiratória.
Doenças de pele:
Alergias, infecções fúngicas, sarnas e dermatite são doenças de pele bastante comuns em animais de estimação, principalmente entre cães e gatos. Esses animais, podem apresentar sintomas como:
- Coceira intensa,
- Vermelhidão,
- Perda de pelo,
- Feridas na pele.
O tratamento dos problemas de pele depende do agente causador da doença, geralmente utilizando de antialérgicos, pomadas e até mesmo antibióticos.
Parasitas externos:
Pulgas e carrapatos são parasitas externos que podem todo tipo de animal, mas principalmente cães e gatos que têm acesso a rua. Além de causarem desconforto e coceira, também podem transmitir doenças graves, como a doença de Lyme e a babesiose.
É fundamental adotar medidas preventivas, como o uso de medicamentos anti pulgas, além de manter o ambiente limpo e higienizado.
Doenças gastrointestinais:
Animais de estimação podem sofrer de problemas gastrointestinais, como diarreia, vômitos, constipação e gastrite. Geralmente os problemas gástricos são apenas sintomas de doenças, como infecções, parasitas, alergias alimentares e até mesmo ingestão de objetos estranhos.
Doenças cardíacas:
Cães e gatos, principalmente ao longo da idade, podem desenvolver doenças cardíacas, como a insuficiência cardíaca congestiva. Essas condições podem levar a sintomas como:
- Cansaço,
- Falta de ar,
- Tosse;
- Acúmulo de líquido nos pulmões.
Além disso, existem algumas raças mais propensas a ter doenças cardíacas, como Shih Tzus e Ragdoll. Infelizmente, a maioria dos problemas cardíacos não possuem cura, apenas tratamentos para longevidade e qualidade de vida.
Nesses casos, costumam ser utilizados medicamentos para reduzir os sintomas.
Doenças renais:
A doença renal crônica é uma preocupação comum em animais de estimação mais velhos, devido à falência renal. Essa doença pode levar a sintomas como:
- Aumento da sede e da produção de urina,
- Perda de peso,
- Vômitos,
- Apatia.
É importante fazer exames regulares para monitorar a função renal do seu animal de estimação e adotar medidas preventivas, como uma dieta adequada, hidratação e boa frequência urinária, visto que a doença não possui cura.
Câncer:
Infelizmente, o câncer também afeta os nossos filhos de quatro patas. Tumores de mama, linfoma, tumores de pele e leucemia são algumas das formas mais comuns de câncer em cães e gatos.
O tratamento do câncer em animais de estimação pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do tipo e estágio da doença.
Cada caso é único, e o diagnóstico e tratamento adequados devem ser realizados por um profissional de saúde animal. Como tutores, devemos estar atentos aos sinais que possam indicar alguma doença em nossos animais de estimação e buscar assistência veterinária assim que possível.
Além disso, a prevenção é fundamental, por isso, mantenha as vacinas e os vermífugos sempre em dia, além de adotar medidas de higiene adequadas e alimentação balanceada e uma rotina de consultas veterinárias.
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