As terapias anticoagulantes são alternativas que surgiram para o tratamento de diversas doenças, como a trombose em cães e gatos.
Nos últimos anos, foram surgindo diversos estudos com foco em comprovar a eficácia desses tratamentos frente a essas doenças. Reforça-se a importância do diagnóstico precoce para evitar o falecimento do seu pet.
Neste artigo, falaremos um pouco, de forma geral, sobre as doenças que já são consenso na utilização de terapias anticoagulantes como tratamento.
Quais doenças possuem um consenso no uso de terapias anticoagulantes?
Tromboembolismo Venoso e Arterial
O tromboembolismo é uma doença não contagiosa que afeta cães e gatos. Trata-se da presença de um coágulo na artéria pulmonar ou no átrio direito provocando hipertensão pulmonar.
Nefropatia
A nefropatia é uma doença que atinge apenas cães. Trata-se da perda de proteínas, conhecida como antitrombina, através da urina do cachorro, de tal forma que facilita o estado hipercoagulável e o desenvolvimento de trombose.
Anemia hemolítica imunomediada
A anemia é uma doença que atinge apenas cães. Trata-se destruição imunomediada dos eritrócitos que pode ser primária (quando idiopática) ou secundária a uma variedade de desordens. Além de estar fortemente associada com o desenvolvimento de trombose.
Cardiomiopatia hipertrófica
A cardiomiopatia é uma doença que atinge, na sua grande maioria, gatos machos. Trata-se de uma doença no músculo cardíaco, com perfil hereditário.
Em resumo,
A partir dessa contextualização sobre as doenças, é possível concluir alguns pontos de extrema importância.
Doenças como nefropatia e anemia hemolítica, a trombose ocorre no sistema venoso (TEV). As causas para que isso ocorra, podem ser resumidas em:
- Alto cisalhamento;
- Ricos em fibrina;
- Menor dependência de plaquetas.
Já no tromboembolismo arterial (TEA) e na cardiomiopatia arterial, ocorre o desenvolvimento de trombose devido as seguintes causas:
- Alto cisalhamento;
- Ricos em plaquetas.
Assim, as drogas utilizadas nas terapias anticoagulantes para o combate dessas duas formas de trombose são diferentes e exigem medicamentos com mecanismos próprios para cada situação.
Na trombose do sistema TEV são utilizadas drogas inibidoras do fator X da coagulação e na trombose do sistema TEA, são utilizadas drogas antiplaquetárias.
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